Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Castellan, Gláucia Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-09022011-145458/
|
Resumo: |
Os trabalhadores gráficos sempre foram um segmento atuante na sociedade brasileira em geral, e na paulista em particular. Nas primeiras décadas do século XX houve um notável crescimento da imprensa escrita e conseqüentemente da indústria gráfica. Tal dinamismo se deu devido à transformação pela qual passava a sociedade paulistana, que, com o desenvolvimento da indústria e a evolução do trabalho buscava padrões mais europeizados e modernizantes de cultura. O trabalhador gráfico, por ser mais alfabetizado e até mesmo mais intelectualizado que os demais profissionais do operariado, sempre exerceu uma posição de vanguarda dos movimentos e lutas sociais. Seu sindicato a União dos Trabalhadores Gráficos congregava não apenas gráficos, mas trabalhadores de várias outras categorias, sendo sempre um modelo a ser seguido. Por estar em constante evidência os gráficos foram sistematicamente perseguidos e vigiados pela Polícia Política, que os identificava como perigosos agitadores. Enquanto responsáveis técnicos e, até mesmo mentores dos impressos, que foram rotulados de subversivos e, por suas posturas político-ideológicas, foram vigiados e reprimidos. Com base nas fontes originais anexadas aos prontuários policiais e no jornal O Trabalhador Gráfico, pretendemos reconstruir parte representativa do universo desses artesãos da subversão identificando seus produtores entre 1930-1945. |