Produção científica sobre a Amazônia e infraestrutura de pesquisa da área de Biodiversidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sant\'Anna Filho, Miguel Joaquim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-28092023-153526/
Resumo: A importância e complexidade do bioma Amazônia justifica atenção de pesquisadores brasileiros de diversas regiões, e o conhecimento científico permite assegurar sua soberania. Isto porque conhecer a biodiversidade dessa região é conhecer a própria Amazônia, explicando a concentração de docentes e programas de pós-graduação altamente especializados na região. Motivado por essa realidade, buscou-se conhecer a produção científica sobre a Amazônia e a infraestrutura de pesquisa da área de biodiversidade. Para tanto, o estudo adotou a abordagem bibliométrica, a partir de dados curriculares dos docentes credenciados nos programas de pós-graduação da área de Biodiversidade. Foram considerados os registros de artigos em periódicos científicos no período de 2010-2019. Identificando os títulos de artigos que continham variantes do termo Amazônia, pôde-se estabelecer um índice de especialidade no assunto, que permitiu o ranqueamento e seleção de 17 programas mais especializados, cuja produção subsidiou as análises mais aprofundadas. Identificou-se que os programas da região são os que mais mencionam o assunto Amazônia, e que um programa do Mato Grosso adere a esse grupo. Sua produção posiciona esse grupo de docentes e programas em posição central na rede de coautoria, assim como revela uma gama de conexões com docentes e programas de praticamente todas as unidades da federação, e mais intensamente com as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. Sua produção é publicada majoritariamente em periódicos indexados na Scopus/WoS, representando 82% quando menciona a Amazônia e 77% quando não menciona; enquanto que na SciELO esses percentuais são, respectivamente, 16% e 19%. Distribui-se em cerca de 300 periódicos Scopus/WoS na primeira metade do período, dispersando para mais de 400 na segunda; enquanto na SciELO esse montante é de 51 e 54 periódicos, respectivamente. Prioriza periódicos editados no Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e Países Baixos.