Caracterização do trabalho da enfermagem em laboratório de análises clínicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Silva, Adriana Marques da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7131/tde-02062004-210029/
Resumo: Este estudo de caráter qualitativo e quantitativo, tipo exploratório-descritivo, trata da caracterização do trabalho de enfermagem em laboratórios de análises clínicas. O objetivo geral visa identificar os aspectos da atuação da enfermagem nos laboratórios de análises clínicas, que permitam caracterizar o processo de trabalho da enfermagem. Os objetivos específicos buscaram identificar os trabalhadores da saúde que atuam na coleta de exames; reconhecer as atividades desempenhadas pelos diferentes agentes da enfermagem e conhecer sua inserção na estrutura organizacional. O referencial teórico adotado pautou-se nos estudos do processo de trabalho e de recursos humanos em saúde e em enfermagem. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário e a amostra foi composta por 45 instituições. A análise dos resultados revelou que, quanto à caracterização dos laboratórios, 15,6% não realizam treinamento em serviço e 60% fazem-no de modo isolado, não continuado; o enfermeiro é o profissional que assume majoritariamente a responsabilidade por essa ação. Quanto aos recursos humanos, 77,8% são auxiliares de enfermagem, 13% enfermeiros e 9,1% técnicos de enfermagem. Evidencia-se a divisão social e técnica do trabalho, no qual os auxiliares executam o cuidado direto, o enfermeiro gerencia o processo e os técnicos desempenham ambas ações, sem diferenças relevantes entre as atividades dos auxiliares e técnicos de enfermagem. Além disso, há outros profissionais que compartilham das mesmas atividades realizadas pela enfermagem e esta se encontra, em grande parte, subordinada a outras áreas de atuação, com escassa autonomia na estrutura organizacional.