Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Praxedes, Carolina de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5172/tde-18092023-104058/
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Resumo: |
Introdução: As doenças infecciosas são aquelas causadas por um agente infeccioso específico (vírus, bactérias, fungos e protozoários) ou por suas toxinas. O contágio ocorre pela transmissão destes agentes ou seus subprodutos a partir de uma pessoa, animal ou reservatório infectado para um hospedeiro susceptível. Alguns desses agentes infecciosos podem ser transmitidos por mais de uma via. Existe quatro tipos básicos de mecanismo de transmissão: contato, aéreo, itens ou fômites contaminados e vetores. No âmbito hospitalar, a transmissão de doenças infecciosas pode ocorrer por meio de procedimentos médicos que geram aerossóis, como a intubação endotraqueal, e podem estar associados a surtos intra-hospitalar, assim como a contaminação dos profissionais de saúde mais expostos aos procedimentos.Objetivos: avaliar o conhecimento dos profissionais de saúde do ICHC- FMUSP sobre os mecanismos de transmissão de doenças infectocontagiosas, medidas de precaução de isolamentos e uso de equipamento de proteção individual. Métodos: estudo transversal, quantitativo, realizado a partir de dados primários coletados por meio de um instrumento (questionário) aplicado a uma amostra total de 302 entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem do ICHC da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, escolhido por conveniência pela pesquisadora. Resultados: de todos os profissionais entrevistados, 86% responderam corretamente a pergunta 1, coorrespondente a necessidade de manter o paciente precaução de isolamento, 34,9% dos profissionais acertaram o tipo de precaução adequada correspondente ao caso clínico, 52,1% indicaram corretamente a duração da precaução de isolamento instituída e 65,7% marcaram corretamente o tipo de equipamento individual padrão. Com relação ao grau de conhecimento por categoria profissional, os médicos foram os que tiveram maior porcentagem de acertos, seguido dos enfermeiros. Os residentes de medicina tiveram o menor percentual de acertos. Conclusões: Os profissionais de saúde entrevistados sabem que o paciente precisa de isolamento (86%), mas desconhecem o tipo de precaução necessária (34,9%). Os profissionais entrevistados conhecem razoavelmente os tipos de EPIs (65,7%), mas somente metade conhece a duração do isolamento (52,1%) |