Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Lucas Alves de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64134/tde-27082024-113627/
|
Resumo: |
O cultivo da cana-energia pode apresentar grande potencial na produção de biomassa, etanol de segunda geração e energia com menores impactos ambientais negativos, porém há carência de estudos e informações quanto ao manejo da adubação mineral, o que se torna essencial a fim de expandir o cultivo. A hipótese é que a cana-energia responde melhor à adubação potássica de forma mais efetiva sobre os componentes de produção, em relação à cana convencional. Objetivou-se com esse trabalho avaliar os efeitos da adubação potássica sobre as variáveis tecnológicas e de produtividade, e características morfológicas, além do teor, acúmulo e alocação de nutrientes da parte aérea, em duas variedades de cana-energia (Tipo I - Vertix 3 e Tipo II - Vertix 2) e duas variedades de cana-de-açúcar (CTC 9001 e IAC 5000), sob condições de sequeiro, durante o terceiro ciclo de cultivo (segunda soqueira). Nos três ciclos de cultivo, o potássio foi aplicado nas doses de 0, 60, 120 e 240 kg ha-1 de K2O, na forma de cloreto de potássio. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, avaliando-se cada variedade de modo independente. As avaliações ocorreram por ocasião da colheita e observou-se que as variedades de cana-energia apresentaram maior produtividade do que as variedades de cana-de-açúcar. O efeito das doses de potássio foi linear para tonelada de colmo por hectare e tonelada de açúcar por hectare para a variedade Vertix 2, enquanto as demais variedades apresentaram efeito quadrático. Para açúcar total recuperável não houve diferença entre as doses de potássio, exceto para a variedade CTC 9001, e os resultados de fibra diminuíram à medida que as doses de potássio aumentaram para todas as variedades. Para produtividade de matéria seca em cada compartimento da parte aérea, observa-se que as variedades de cana-energia apresentaram resultados maiores com doses mais elevadas de potássio do que as variedades de cana-de-açúcar, e a variedade Vertix 2 teve efeito das doses de potássio para cada compartimento da planta, exceto para a bainha, enquanto que a variedade Vertix 3 mostrou diferenças entre as doses de potássio para o componente colmo. As variedades de cana-energia apresentaram maior altura de perfilhos e quantidade de perfilhos por metro do que as variedades sacarinas, embora o diâmetro de colmos tenha sido maior na cana-de-açúcar apresentando uma resposta crescente à adubação potássica. A área foliar por perfilho foi maior nas variedades de cana-de-açúcar do que nas variedades de cana-energia. Os teores de N, P, Mg e S foram semelhantes entre as variedades de cana-energia e cana sacarina. A presença de potássio impactou os teores de Ca, especialmente nas variedades de cana-energia, exibindo um efeito linear decrescente. Os teores de K nas duas variedades foram influenciados pelas doses de potássio em diferentes partes da parte aérea. A variedade Vertix 2 destacou-se ao acumular mais N e Ca, enquanto as variedades sacarinas apresentaram maior acúmulo de P e K, próximo à dose de 120 kg ha-1 de K2O Este estudo contribuiu para entender a resposta de cana-energia e cana-de-açúcar, à adubação potássica. |