Processo de cicatrização óssea em defeitos cirúrgicos de tamanho crítico tratados com partículas de vidro bioativo associadas ou não à barreira de sulfato de cálcio: estudo histológico e histométrico em calvárias de rato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Furlaneto, Flávia Aparecida Chaves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96163
Resumo: O propósito deste estudo foi avaliar, histologicamente, a cicatrização óssea em defeitos de tamanho crítico (DTC), na calvária de ratos, tratados com: a) partículas de vidro bioativo (VB) (Biogran®); b) partículas de VB/barreira de sulfato de cálcio (SC) (Calcigen™). Um DTC de 5 mm de diâmetro foi realizado na calvária de 48 ratos, divididos em 3 grupos: a) C (Controle): defeito preenchido com coágulo sangüíneo; b) VB: defeito preenchido com VB; c) VB/SC: defeito preenchido com VB, com barreira de SC. Cada grupo foi subdividido para eutanásia em 4 ou 12 semanas pós-operatórias (n=8). Foram realizadas análises histológica e histométrica. A quantidade de osso neoformado foi calculada como uma porcentagem da área total do defeito. Esses valores foram transformados em arcoseno para a análise estatística (ANOVA, Tukey, p<0,05). Nenhum defeito regenerou completamente com tecido ósseo. Partículas de VB foram observadas nos Grupos VB e VB/SC em ambos os períodos de análise. A espessura da área do defeito foi similar à da calvária original nos Grupos VB e VB/SC, enquanto o Grupo C apresentou um tecido conjuntivo fino na área central do defeito em ambos os tempos de observação. Após 4 semanas, os Grupos C (22,04%±5,42) e VB/SC (19,17%±11,61) apresentaram significativamente mais neoformação óssea que o Grupo VB (9,21%±3,81). Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os Grupos C e VB/SC. Após 12 semanas, o Grupo VB/SC (30,40%±14,28) apresentou mais formação óssea que os Grupos C (26,88%±11,83) e VB (21,02%±9,76). Contudo, as diferenças não foram significativas. Comparando-se os resultados de 4 e 12 semanas, observou-se um aumento significativo na neoformação óssea nos Grupos VB e VB/SC, mas não no Grupo C. As partículas de VB podem ser usadas, associadas ou não à barreira de SC, para tratar DTC, visando impedir o colapso da área cirúrgica.