Trabalho indígena na economia do Grão-Pará e Rio Negro (segunda metade do século XVIII)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mota, Oziane de Jesus de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-20032019-122057/
Resumo: Esta pesquisa buscou compreender o trabalho indígena no Estado do Grão-Pará e Rio Negro durante a segunda metade do século XVIII, período em que vigorou o Diretório dos Índios. Assim, discorremos sobre a conjuntura e historiografia a respeito do Diretório, bem como elaboramos uma análise das políticas indigenistas e da funcionalidade da Tesouraria do Geral do Comércio dos Índios, instituição fiscal responsável pelos rendimentos da produção das povoações indígenas. Por ser o índio utilizado em diversos trabalhos, o principal objetivo desta investigação histórica foi demonstrar que a mão de obra indígena foi maciçamente explorada pela economia colonial, e não apenas empregados em atividades ligadas à agricultura e ao extrativismo. Nesse sentido, os indígenas foram também utilizados como mão de obra especializada, empregada na construção de navios mercantes e de guerra, embarcações essas as quais faziam parte das ações da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão que visavam entre outras ações reformar e aumentar a frota naval de Portugal.