Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Guilherme Magalhães Vale de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-22062015-133448/
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Resumo: |
O presente trabalho visa a uma discussão crítica acerca das relações entre filosofia e mídia. Para tanto, valemo-nos das teorizações foucaultianas acerca da problemática da governamentalidade, por meio de um procedimento analítico inspirado na obra Arqueologia do saber. Partiu-se de um primeiro mapeamento de enunciados de diferentes naturezas que se dedicaram a debater desdobramentos da popularização da filosofia e a difundir produções culturais alegadamente filosóficas. Em seguida, tendo uma revista brasileira de jornalismo cultural CULT Revista Brasileira de Cultura como plataforma empírica de investigação, mapearam-se todos os artigos e entrevistas realizados por e com filósofos ou com alguma formação em filosofia num período de quase 17 anos, de 1997, ano de fundação da revista, até 2013, totalizando 186 fascículos. A análise debruçou-se sobre os diversos modos de abordagem temática, teórica e metodológica presentes nos artigos da referida revista, optando por categorizar os escritos segundo suas estratégias discursivas proeminentes. Inventariamos profissões dos autores, correlações narrativas, temas gerais, teorizações, os objetos privilegiados e conceitos-chave. Deste modo, procuramos problematizar determinados jogos de governo de si e dos outros, articulados pela assiduidade, adensamento e desaparecimento de certos tipos de estratégias, auscultando também o que seria o papel relegado ao filósofo como pensador e/ou intelectual público ante seu presente em suma, a função pública do filósofo na mídia. Nossa hipótese de trabalho apostou numa possível conversão da prática filosófica em uma expertise da conduta humana, por meio de sua aliança com práticas de cunho estético e psicopedagógico, findando por participar de tal modo no rol das estratégias contemporâneas de governo de si e dos outros. |