Variabilidade espacial de parâmetros de solo e planta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1987
Autor(a) principal: Prevedello, Beatriz Monte Serrat
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-163242/
Resumo: Com o objetivo de estudar a magnitude da variabilidade espacial de uma área cultivada, considerada homogênea para propósitos de experimentação agrícola, foi empregada a “Teoria das Variáveis Regionalizadas” (Geoestatística). O experimento foi desenvolvido num Paleudalf óxido (Terra Roxa Estruturada), localizado no campus da Universidade de São Paulo - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, em Piracicaba. Utilizou-se a cultura de arroz de sequeiro em uma parcela de 4810 metros quadrados, demarcada a intervalos regulares de 10 metros nas duas direções, para a amostragem de solo e planta. No material amostrado, procederam-se determinações químicas e de componentes da produção, globalizando 47 parâmetros. Com os dados obtidos, foram calculados os momentos estatísticos, autocorrelação e semivariância, de cada variável. A partir disso, construíram-se os auto-correlogramas e os semivariogramas, os quais permitiram a determinação do alcance pelas seguintes metodologias: comprimento do autocorrelograma (ka), comprimento do semivariograma (kv), limite superior da autocorrelação (a.), e escala integral (E, I.). Verificou-se que o valor de E,I., o qual define o diâmetro de áreas homogêneas, foi aproximadamente a metade do de ka, As dependências espaciais, em geral, mostraram-se de longo alcance na direção do comprimento da parcela, apresentando redução quando foram englobadas outras direções. A partir da aplicação da “Teoria das Variáveis Regionalizadas”, foi possível estabelecer sub-unidades de amostragem ou de manejo individua- lizado, e também definir sub-parcelas consideradas independentes. A parcela experimental apresentou relação de dependência espacial, acima de 10 metros, em 41 elas variáveis consideradas, pelo valor de a, Entretanto, pelo conceito de escala integral, a área total em estudo não se mostrou homogênea para nenhum dos 47 parâmetros levantados, quando foram analisados os três critérios de direção.