Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Vasco, Marco Antonio Amorim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-11112010-144222/
|
Resumo: |
A reabilitação da região posterior da mandíbula com implantes dentários é complexa, especialmente em casos de reabsorção óssea moderada a severa. Embora existam diversas possibilidades de tratamento para essa região, os implantes curtos e a lateralização tem se destacado como alternativas viáveis e de menor tempo de tratamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar, comparativamente, o risco mecânico dos dois tratamentos mencionados, com especial atenção ao risco de perda óssea e de fratura do parafuso. Para tanto, foram processadas tomografias de mandíbulas e realizada engenharia reversa de implantes e componentes protéticos para reconstrução de modelos tridimensionais, a fim de simular o comportamento biomecânico de próteses parciais fixas de três elementos, suportadas por dois implantes, utilizando simulações com o Método dos Elementos Finitos. Os modelos de implantes utilizados foram baseados nos implantes MK III (Nobel Biocare), com 5 e 4 mm de diâmetro por 7 de comprimento, representando implantes curtos, e com 4 e 3.75 mm de diâmetro por 15 de comprimento, representando implantes sob tratamento de lateralização do nervo alveolar inferior. Modelos distintos foram confeccionados para representar implantes tratados em um estágio (carga imediata) e dois estágios (implantes osseointegrados). Todos os modelos receberam simulação prévia de pré-tensão, referente a tensão gerada pelo torque do parafuso. Um padrão de carga oclusal axial e outro com carga oclusal oblíqua em 45% foram simulados, resultando em 16 diferentes simulações. A análise dos resultados revelou que o risco mecânico para perda óssea na região periimplantar, quando analisados implantes colocados em dois estágios, é maior para tratamentos com implantes curtos. Entretanto, para implantes colocados em um estágio, o maior risco de perda óssea foi para os implantes colocados com lateralização do nervo alveolar inferior. Quanto aos resultados dos parafusos, embora não se observou claras tendências quando simuladas cargas axiais, sob cargas oblíquas, os implantes de maior diâmetro e menor comprimento tiveram o menor risco à fratura do parafuso. |