Efeito de técnicas de modulação inibitória da dor na eficácia analgésica do bloqueio anestésico do nervo alveolar inferior em pulpite irreversível: um ensaio clínico randomizado placebo controlado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Furlan, Renan Diego
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25147/tde-03052024-161238/
Resumo: Dentes pré-molares e molares inferiores com diagnóstico de pulpite irreversível sintomática são um grande desafio para cirurgião dentista em relação ao bloqueio anestésico do nervo alveolar inferior (NAI) e com isso várias estratégias foram investigadas para o aumento da eficácia dessa técnica anestésica, porém com uma baixa taxa de sucesso. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito aditivo da eletroestimulação transcutânea (TENS) na eficácia do bloqueio anestésico do NAI durante os procedimentos endodônticos de urgência de pacientes diagnosticados com pulpite irreversível de pré-molares e molares inferiores. Foram atendidos 40 pacientes, divididos aleatoriamente em dois grupos, TENS (n=20) e Placebo (n=20). Todos os pacientes receberam medicação prévia, o cetorolaco 10 mg. Antes e durante o procedimento endodôntico foi verificada a intensidade da dor por meio da escala numérica de dor e se houve a necessidade de complementação anestésica. Foram considerados respondentes em relação à eficácia do bloqueio anestésico de NAI, aqueles indivíduos que apresentaram ausência ou intensidade de dor leve, sem necessidade de complementação anestésica. Para os dados obtidos, foram realizados os testes qui-quadrado e teste T (p<0,05). Para o grupo TENS ativo, a taxa de sucesso da anestesia foi de 60%, enquanto para o grupo placebo, a taxa de sucesso da anestesia foi de 25%, havendo diferença estatística entre os grupos (p=0,025). Para a intensidade de dor como variável isolada, não houve diferença estatística (p=0,133), entre os grupos TENS ativo (20,821,5) e placebo (31,321,8). Concluiu-se que o uso da TENS aumentou a taxa de sucesso da anestesia de bloqueio do nervo alveolar inferior em pré-molares e molares inferiores com pulpite irreversível sintomática. No entanto, foi insuficiente em promover um alívio total da dor e, portanto, em auxiliar o agente anestésico para produzir uma anestesia pulpar completa.