Modelo empírico de depreciação para tratores agrícolas de rodas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Cosentino, Rui Marcos Assis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11148/tde-04032005-162345/
Resumo: A depreciação de tratores agrícolas de rodas é um importante componente do custo fixo. A correta determinação desse parâmetro torna-se vital para o cálculo do custo da maquinaria ao longo da vida útil. Vários métodos são propostos para a estimativa da depreciação dos tratores com mais de um ano de uso: linear, saldo decrescente, soma do digíto dos anos, fundo de recuperação de capital e os valores publicados pelo jornal "O Estado de São Paulo". O mais adequado entre os métodos disponíveis é o preço de mercado, que está baseado na pesquisa do valor da maquinaria junto ao mercado. Este trabalho consiste, em uma pesquisa para o levantamento, no mercado, de preços de venda de tratores agrícolas de rodas usados e na comparação dos valores obtidos (valor real de mercado) com os propostos na bibliografia. Para obtenção dos preços de mercado foi elaborado um questionário contendo as informações sobre o exemplar avaliado e os principais componentes de um trator agrícola, a fim de avaliar o estado de conservação do trator, indicando notas de 1 (ruim) a 5 (ótimo), conforme o estado dos componentes . O questionário foi disponibilizado no site da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ-USP, tendo sido enviado a concessionários de todo país um pedido para que participassem da pesquisa. O baixo índice de respostas, cerca de 3%, motivou uma pesquisa feita junto a concessionários num raio de 150 km da cidade de Piracicaba. A etapa posterior à coleta foi a análise da vida útil (em anos), potência, horas trabalhada e o estado de conservação dos tratores avaliados. Com o avanço da idade do trator o estado de conservação ia se deteriorando, tendo sido encontrados tratores com até 34 anos de vida útil. A análise das horas trabalhadas foi prejudicada pela falta de confiabilidade nos horímetros e nas informações coletadas em tratores com instrumentos danificados. Potências encontradas na frota avaliada foram concentradas nas com maior índice de comercialização no país. A análise de regressão foi significativa somente em relação à vida útil e preço de mercado. A comparação entre o modelo obtido e os métodos propostos revelou uma diferença expressiva no primeiro ano, sendo que o modelo empírico demonstrou-se preciso: a partir do sétimo ano, em comparação com o método linear e o saldo decrescente; a partir do terceiro ano, em relação á soma dos dígitos dos anos e os valores publicados em "O Estado de São Paulo"; e a partir do oitavo ano, em comparação com o método fundo de recuperação de capital.