Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Acauam Silverio de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-09102015-154802/
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Resumo: |
Em dezembro de 2004, Chico Buarque lançou a hipótese de que o rap talvez representasse o fim da canção tal como a conhecemos: ou seja, aquela tradição que se caracteriza por um princípio formal melódico-entoativo que realiza esteticamente certa dinâmica de encontros culturais presentes na sociedade brasileira, e que foi incorporada a um projeto de modernização a partir da Bossa Nova. O objetivo desse trabalho é adentrar esse debate compreendendo o sentido mais amplo de seus termos, delimitando mais precisamente qual é essa tradição, o que a tornou possível, e o que se esgotou em sua forma. A partir desse reconhecimento inicial, iremos nos debruçar sobre aquele modelo estético que emerge a partir desse esgotamento, acompanhando detidamente aquela que é uma de suas mais bem realizadas elaborações - a produção do grupo paulistano Racionais MCs, verdadeiro acontecimento que modifica as coordenadas nas quais a música popular brasileira se reconhece. Os raps criados pelo grupo instauram um novo paradigma na canção , ao se vincular a um projeto civilizatório que rompe com certa tradição cordial brasileira, construindo um novo ponto de vista a partir da periferia. |