Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Lima Filho, Francisco Pinheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44136/tde-11112015-164411/
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Resumo: |
A seqüência Permo-Pensilvaniana da Bacia do Parnaíba foi estudada em afloramentos, perfis radioativos e testemunhos de sondagens, para elaboração de um arcabouço crono-estratográfico. A etapa inicial do trabalho consistiu de uma revisão bibliográfica sobre a litoestratigrafia e os ambientes deposicionais do Paleozóico da Bacia do Parnaíba, enfatizando-se as rochas depositadas no Pensilvaniano e Permiano, bem como de uma revisão conceitual sobre a Estratigrafia de Seqüências e bacias evaporíticas, abordando-se a aplicação desses conceitos aos vários modelos de bacias evaporítica, especialmente aqueles relacionadas ao contexto intracratônico. Na segunda etapa do trabalho foram descritos afloramentos e testemunhos de sondagens, e identificados padrões de empilhamento em perfis radioativos, todos utilizados na elaboração de seções colunares. A partir das seções levantadas foi possível identificar superfícies-chaves, associações litofaciológicas e tratos de sistemas. A distribuição das unidades aloestratigráficas e litoestratigráficas foi ilustrada em seções estratigráficas. Foram propostas modificações nos limites das Formações Pedra de Fogo e Motuca. Na terceira etapa foram analisados dados e discutidos os resultados. Os trabalhos foram desenvolvidos segundo duas abordagens: uma para a borda leste, essencialmente siliciclástica e outra referente a porção interior da bacia, num contexto evaporítico. Na borda leste foram utilizadas seções colunares de afloramentos e dados de subsuperfícies para elaboração de uma seção estratigráfica ao longo de mais de 260 km, envolvendo essencialmente siliciclásticos com idade de deposição restrita ao Pensilvaniano. Foram então identificadas cinco seqüências de terceira ordem e seus respectivos tratos de sistemas. Foi também sugerida a presença de prováveis vales incisos entre a seção colunar da Serra da Cruz e a localidade do poço 9. A outra abordagem, restrita a avaliação de dados de subsuperfície, permitiu a proposta de um modelo alternativo de bacia evaporítica para a Seqüência Permo-Pensilvaniana da Bacia do Parnaíba. A partir da identificação de superfícies chaves e do uso do Gráfico de Fischer, foram elaboradas duas seções estratigráficas que, a grosso modo, correspondem ao Pensilvaniano e ao Permiano. Na seqüência Pensilvaniana (2ª ordem) foram identificadas seis seqüências de 3ª ordem, com pelo menos duas correspondendo a seqüências compostas. Na porção mais central da bacia elas ocorrem com espessura e aparentemente sem hiatos significativos. Em direção as bordas da bacia, as espessuras das seqüências tendem a diminuir. Para os estratos permianos também foram identificadas seis seqüências de 3ª ordem. Estas seqüências apresentam pouca variação de espessura e geometria tabular. |