Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Kozesinski, Ricardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-13122017-152138/
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Resumo: |
Pesquisas que procuram identificar o empreendedor e seu papel na economia fundamentam-se historicamente em Schumpeter. Empreendedor é aquele que inova, diz o autor, contrariando o senso comum de que bastaria ter um negócio próprio para ganhar essa designação. Diversos estudos indicam que o Brasil é um país com muitos empreendedores, já outros revelam que existem pouca inovação no país, o que de certa forma é uma contradição com a ideia do empreendedor schumpeteriano. No entanto, a intensa criação de novas startups no Brasil podem ser evidência da existência de um tipo de empreendedor mais alinhado à Schumpeter, já que essas são empresas recém-criadas e que se baseiam no desenvolvimento de tecnologias inovadoras com potencial de rápido crescimento e geração de valor. Empresas inovadoras são importantes para o país por serem capazes de influir positivamente no seu desenvolvimento econômico, melhorando as condições de vida de sua população. Empresas inovadoras são criadas por pessoas inovadoras e o objetivo dessa pesquisa foi identificar quais são os tipos de empreendedores que criam startups. Um estudo exploratório foi realizado e contemplou 11 entrevistas abertas com empreendedores de startups que foram analisadas e seus resultados categorizados. A dimensão da inovação é fundamental para distinguir o empreendedor e foi a base para a elaboração da tipologia que identificou 7 tipos diferentes de empreendedores: racionalista, explorador, adaptador, transformador, pré-inovador, utopista e minimalista. Os resultados obtidos indicam que há pouca inovação entre os empreendedores de startups pesquisados. No entanto, foram identificados casos em que os empreendedores desenvolveram tecnologias novas que, mesmo não sendo inéditas, entregam resultados superiores aos seus clientes. A influência da cultura sobre a inovação também foi foco de investigação. A dificuldade dos empreendedores em cooperar, especialmente por eleger elementos emocionais em detrimentos de escolhas utilitárias, sua falta de confiança em instituições e em pessoas, suas preferências por atividades hedonistas, a pouca diversidade e uma relativa baixa capacidade de adaptação frente a adversidades são elementos que contribuem para a dificuldade em inovar as startups. |