Compras eletrônicas e incentivos à eficiência no setor público: evidências do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Carolina Tojal Ramos dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-17082018-162125/
Resumo: A dissertação investiga como a corrupção e a ineficiência afetam os preços pagos pelo setor público na compra de bens. Comumente atribuem-se os preços elevados à corrupção. Contudo, em geral, não é possível separar os efeitos daqueles advindos da ineficiência gerada pela própria burocracia. Para distinguir as implicações dessas duas variáveis, utiliza-se a adoção do pregão eletrônico da Bolsa Eletrônica de Compras de São Paulo (BEC/SP) pelos órgãos do estado, pois considera-se que ele gera incentivos distintos para os órgãos a depender de qual efeito é mais importante para explicar os preços. As evidências empíricas apontam que os órgãos públicos pagam preços distintos por produtos semelhantes e que aqueles que pagavam preços mais altos têm mais chances de aderir ao pregão eletrônico da BEC, o que indica que as diferenças de preços se devem, sobretudo, à ineficiência. Além disso órgãos que pagavam preços mais baixos têm menos incentivos em aderir ao pregão eletrônico, pois já possuem mecanismos de compras mais eficientes, e manipulam os valores totais de suas aquisições para conseguir se enquadrar na categoria de dispensa de licitação.