Avaliação sérica da survivina e do Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VEGF) em pacientes com nefrite lúpica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lisboa, Renata Valente
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-10042023-090522/
Resumo: Introdução: Lupus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória autoimune na qual o acometimento renal (NL) atinge até 50% dos pacientes, tendo aspectos sobre seu desenvolvimento e acompanhamento ainda pouco esclarecidos. A análise clínica tem um importante papel, entretanto, a biópsia renal é o padrão ouro para NL. Novos biomarcadores poderiam auxiliar no diagnóstico e manejo não-invasivo da NL, e dentre os candidatos estudamos a Survivina e o Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VEGF). Objetivo: Avaliar se Survivina e VEGF estão associados com atividade de doença, classe histológica e resposta à terapia com ciclofosfamida na NL. Avaliar o comportamento da albumina e do sedimento urinário na NL. Pacientes e Métodos: Foram avaliados, em seguimento longitudinal, 97 pacientes com NL ativa antes e após tratamento com pulsoterapia. Outros 200 pacientes lúpicos foram divididos em quatro grupos: com e sem nefrite lúpica, em atividade e em remissão da doença, e comparados entre si e ao grupo de voluntários sadios. A dosagem de Survivina e VEGF foi realizada por método de ELISA em amostras de soro previamente coletadas. Análise estatística feita no IBM SPSS versão 21.0 e o valor de p≤0,05 foi adotado para significância estatística. Resultados: Os pacientes lúpicos apresentaram níveis reduzidos de survivina e níveis aumentados de VEGF quando comparados a indivíduos saudáveis. Após a pulsoterapia ocorreu redução significativa dos níveis de survivina, sem diferença na análise envolvendo VEGF. Não houve poder discriminativo dos pacientes em atividade daqueles em remissão, bem como do acometimento renal ou sua classe histológica, apesar das diferenças. A presença de hematúria e leucocitúria no sedimento urinário foram mais prevalentes naqueles pacientes com classe proliferativa da NL. Os níveis de albumina sérica aumentaram significativamente após pulsoterapia, com comportamento similar às frações do complemento na NL. Conclusão: Survivina e VEGF não foram capazes de atuar como biomarcadores de resposta terapêutica nem de evidenciar o acometimento renal nos pacientes com LES.