História da ciência e epistemologia: um estudo no ensino médio brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Aquino, Gisela Tolaine Massetto de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-08052017-101748/
Resumo: Este estudo analisa o uso de uma nova proposta de organização curricular para o Ensino Médio, fundamentada no trabalho com a História da Ciência em sala de aula. Propõe-se que, nas aulas de história, por meio da análise da História da Ciência o estudante possa compreender e relacionar aspectos fundamentais dos conceitos trabalhados inicialmente apenas nas aulas de Ciências da Natureza e Matemática. Para tal, parte-se da premissa de que toda a fundamentação e contextualização da ciência devam ser realizadas nas aulas de história, pelo professor da disciplina em que questão, baseando-se em uma visão inserida na ciência e na tecnologia. Acredita-se que, com essa prática, evita-se a perpetuação da ideia de que a produção de ciência seja considerada algo sagrado e inviolável, bem como o próprio cientista que é tratado como um ser de sabedoria incontestável. Ao contrário, busca-se formar uma nova visão da ciência, que está sujeita a críticas e a reformulações, como mostra a própria história de sua produção. Dessa forma, aluno e professor reconstroem a estrutura do conhecimento. Defende-se ainda que esse formato de organização possa auxiliar o estudante brasileiro, de Ensino Médio, a construir nova ordenação de pensamento, o que facilitaria a percepção de novos conhecimentos. Para a análise da construção do pensamento o estudo faz uma comparação entre o pensamento de dois epistemólogos de fundamental importância para educação e para a história da ciência: Thomas Kuhn e Jean Piaget.