Mário de Andrade e o conceito de nacionalismo na música

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Cipriano, Luís Alberto Garcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-13032013-085959/
Resumo: Mário de Andrade (1893-1945) é considerado um dos grandes artistas e intelectuais brasileiros, cuja prolífica atividade foi decisiva para literatura, artes plásticas e música da primeira metade do século XX no Brasil, tendo sido um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo. Para a elaboração desta dissertação, foram analisadas as representações em torno da questão nacional e o conceito de nacionalismo em sua obra literária, crítica, musicológica, bem como no conjunto de suas cartas, num período de 1922 a 1945. Em nosso levantamento bibliográfico incluímos obras de Mário de Andrade, bem como de outros pesquisadores que abordaram sua obra, e delimitamos fases no pensamento do autor em relação ao tratamento do conceito de nacionalismo. Cumpridas estas etapas de pesquisa, reavaliamos possíveis distorções em sua recepção. Ou seja, levantamos aqui problemas sobre a possível mecânica com a qual muitos musicólogos brasileiros citam Mário de Andrade, sempre atrelado a um suposto contexto nacionalista. A musicologia de Mário de Andrade influenciou os compositores de sua época e das gerações posteriores, desde Francisco Mignone, Luciano Gallet, Camargo Guarnieri e Fructuoso Vianna, bem como mesmo os mais recentes epígonos neofolcloristas.