A música, linguagem tradutora: a Nota Azul e outros matizes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pereira, Fernanda Keli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-02052019-163701/
Resumo: Esta dissertação expõe uma investigação sobre como a música pode tocar o sujeito humano, sobretudo no Real da teoria lacaniana, em uma experiência denominada, pelo psicanalista francês Alain Didier-Weill, Nota Azul, e perscrutar elementos da música que atingem o sujeito ouvinte no que ele sente e pensa o traduzir e mobilizar identificações da ordem racional e da ordem inconsciente. O trabalho constitui-se de um levantamento teórico sobre o entendimento da música como linguagem, a partir dos olhares da Linguística e da Psicanálise, expondo a forma como a música pode falar sobre os mais diversos afetos humanos aquilo que se sabe dizer sobre o que se sente e também aquilo que escapa à linguagem. Atém-se à teoria da Nota Azul, que vem falar desse lugar inapreensível pelo entendimento. Apresenta a pesquisa qualitativa realizada, composta de entrevista com cinco sujeitos músicos em escuta sobre suas experiências como ouvintes de música e sobre como se sentem tocados por ela. A análise de dados seguiu as diretrizes da análise de conteúdo de Bardin (2016). Os resultados obtidos trouxeram dados significativos sobre como a música é uma importante via da arte que tenta dar conta de questões profundas do sujeito humano.