Achados da acuidade visual estática e dinâmica em pacientes com disfunção vestibular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sales, Renata
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17150/tde-22102013-144514/
Resumo: SALES, R. Achados da acuidade visual estática e dinâmica em pacientes com disfunção vestibular. 106f. Tese (Doutorado) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Ribeirão Preto-SP, 2013. Para a obtenção da visão nítida é necessário que a imagem permaneça estável na retina, mesmo com a movimentação cefálica. As pessoas que sofrem de labirintopatias são mais sensíveis a efeitos visuais, podendo apresentar os sintomas de tontura, enjoo e oscilopsia durante a movimentação cefálica. Esse fato ocorre devido ao conflito sensorial entre o sistema vestibular e visual. O presente estudo objetivou verificar a variação da acuidade visual estática e dinâmica em pacientes com disfunção vestibular. Foram selecionados pacientes de ambos os sexos, com idade entre 14 e 88 anos de idade submetidos ao exame de vetoeletronistagmografia entre os anos de 2009 e 2011. Esses pacientes também foram submetidos ao exame de acuidade visual estática e dinâmica. Na acuidade visual dinâmica, foram pré-determinadas frequências de 0.5, 1.0, 1.5 e 2.0 Hertz para a movimentação cefálica. Os resultados mostraram maior decréscimo da acuidade visual estática e dinâmica entre os pacientes com labirintopatias bilaterais se comparadas com as unilaterais e o grupo controle. Além disso, o aumento da frequência produziu decréscimo da acuidade visual em todos os grupos e a posição da movimentação cefálica na vertical mostrou maior sensibilidade se comparada à horizontal. Pôde-se concluir que os pacientes com labirintopatias apresentaram decréscimo da acuidade visual estática e dinâmica, principalmente nas frequências mais altas e com a movimentação cefálica na posição vertical, sendo esses exames importantes para auxiliar no diagnóstico e monitoramento das labirintopatias. Palavras-chave: Acuidade visual; Sistema vestibular