Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Vanessa Luiza Romanelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-14072016-142513/
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Resumo: |
Considerada uma doença de primeiro e segundo arcos faríngeos (FaSPAD), a Síndrome Aurículo-Condilar (ACS) apresenta como principais características micrognatia, malformação auricular típica chamada de question mark ear (QME) e hipoplasia do côndilo mandibular. Variabilidade clínica inter e intrafamiliar, bem como heterogeneidade genética são observadas na ACS. A doença segrega tanto de maneira autossômica dominante quanto recessiva. Variantes patogênicas tem sido identificadas em GNAI3, PLCB4 e EDN1 como responsáveis pela maioria dos casos investigados. Ainda, estudos não publicados do nosso grupo sugerem a ocorrência de um quarto locus causativo de ACS. No presente trabalho tivemos por objetivo identificar as variantes causativas de ACS em casos anteriormente descritos e casos ainda não reportados e nos propusemos a investigar a heterogeneidade clínica da ACS. Identificamos variantes patogênicas nos genes PLCB4 e GNAI3 em 5 de 6 casos de ACS. No caso restante (1⁄6), restringimos o quarto locus candidato a conter variante causativa de ACS. Estudos adicionais estão sendo realizados afim de identificá-la. Sugerimos também que todas as variantes em GNAI3, aqui e anteriormente descritas, interfiram direta ou indiretamente com a ligação GDP⁄GTP, agindo com um mecanismo dominante negativo. Além disso, nossas observações clínicas mostram que alterações auriculares não-específicas não são sugestivas de ACS e que, devido à grande variabilidade clínica da doença, é importante avaliar em detalhe parentes de primeiro grau do probando. Também, alterações extra-craniofaciais foram vistas em pacientes com mutações missense em heterozigose em PLCB4 e sugerimos a atenção dos geneticistas clínicos para tais achados |