Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Karam, Pedro Braga Sotomaior |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-19082019-165537/
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Resumo: |
Conflitos são fenômenos sociais que ocorrem em qualquer organização; entretanto, apresentam-se mais contundentes (e menos compreendidos) na dinâmica da empresa familiar, em função de efeitos psicodinâmicos exclusivos da interação entre família, gestão e propriedade. Paralelamente, conflitos são também particularmente salientes no contexto ambíguo e complexo das decisões estratégicas, especialmente em ambientes colegiados como os conselhos de administração e consultivos - o alto escalão diretivo das organizações, também considerados a \"caixa-preta\" da governança corporativa. Interseccionando as áreas, este estudo mensura o impacto de potenciais antecedentes das facetas cognitiva e afetiva dos conflitos intragrupais, assim como suas consequências em métricas do processo decisório estratégico (qualidade e adoção da decisão), no contexto particular de conselhos (administração ou consultivo) de empresas familiares brasileiras. Investigando 81 processos decisórios estratégicos em conselhos de 81 empresas familiares distintas, mediante estratégia metodológica survey, verifica-se que: i) o percentual de conselheiros independentes não influi na intensidade das discordâncias cognitivas; ii) enquanto que conselhos caracterizados por elevada \"confiança baseada em competência\" tendem a reduzir conflitos afetivos (pessoais), o percentual de familiares apresenta efeito contrário, elevando-os; iii) a qualidade das decisões estratégicas não é influenciada pelos conflitos cognitivos, mas sim pela faceta afetiva, cuja relação (estatisticamente significativa) apresenta sentido negativo. Implicações teóricas e práticas, assim como sugestões de pesquisa, são discutidas na conclusão. |