Tem que ter suingue: batalhas de freestyle no metrô Santa Cruz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Teperman, Ricardo Indig
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Rap
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-22022013-100553/
Resumo: Esta dissertação tem como foco a prática de duelo rimas conhecida como batalha de freestyle. Segundo os participantes, o freestyle é \"rap feito na hora\" e o objetivo das batalhas é \"zoar o outro\". A partir de etnografia realizada ao longo de três anos na batalha da Santa Cruz, em São Paulo, analiso como os aspectos lítero-musicais e performáticos nublam a fronteira entre o insulto e a piada, possibilitando a encenação de conflitos e entabulando uma espécie de \"economia da diferença\". Nestes embates, os improvisadores mobilizam e flexionam categorias como gênero, sexualidade, raça/cor e classe social, operando como marcadores da diferença, sem produzir sentido isoladamente, mas apenas nas articulações efetuadas.