Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Callegari, Bruna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-29062017-115328/
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Resumo: |
Erguido próximo a confluência dos rios Pinheiros e Tietê, um curioso torreão feito à semelhança de um farol marítimo observa São Paulo há cerca de 70 anos. A cidade já não o vê, mas o invisível está bem ali. Por trás dos prédios, encoberto pela metrópole, esconde-se um monumento cuja razão de existir é um mistério. Sua construção, iniciada no ano de 1942, esteve ligada à iniciativa do urbanista Henrique Dumont Villares de realizar um ambicioso projeto no local: o Centro Industrial Jaguaré, que deu início à ocupação do bairro na década de 1940. Como o Farol do Jaguaré, outros remanescentes obsoletos restaram como marcas impressas na paisagem do bairro - a antiga ponte, os trilhos de trem -, deixados por ações ocorridas em tempos passados, formas às quais o geógrafo Milton Santos chamou de rugosidades, e que produzem conflito entre o novo e o antigo. Figurando aparentemente sem função na paisagem urbana, o Farol do Jaguaré nos permite entrever variados desafios arquitetônicos, imobiliários, territoriais e paisagísticos da cidade contemporânea. Em 2000, após duas décadas de reivindicações por parte dos moradores locais, a torre foi tombada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Concresp). Seu tombamento traz à tona inúmeras questões sobre as formas possíveis de sua apropriação pela sociedade. Balizando o horizonte da metrópole, o monumento é capaz de descortinar ideários urbanísticos que marcaram sua existência ao longo dos anos e a disputa de interesses dos variados grupos da sociedade que convivem atualmente a seu redor. É também capaz de disparar reflexões sobre a cidade que temos e aquela que queremos. |