Análise do DNA BARCODE em mosquitos (Diptera: Culicidae) neotropicais em parques da cidade de São Paulo e correlação com a paisagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sayão, Laura de Freitas Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
COI
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-28082019-152107/
Resumo: Mosquitos são insetos dípteros, pertencentes à Família Culicidae. São encontrados em quase todas as regiões do mundo, com exceção daquelas permanentemente congeladas. A família Culicidae apresenta duas subfamílias, Anophelinae e Culicinae as quais existem principalmente na região Neotropical (América do Sul e Central). Muitas espécies de Culicidae são vetores de diversos patógenos: vírus (arbovírus), filárias (nematoides) e protozoários. Neste projeto foram estudados espécimes adultos de vários gêneros de mosquitos oriundos dos parques da cidade de São Paulo, escolhidos por região (parques Anhanguera, Ibirapuera, Santo Dias e Shangrilá). Foi selecionado o gene mitocondrial citocromo C oxidase subunidade I (COI) que tem sido extensivamente usado para estudos populacionais e para resolver relacionamentos entre grupos fechados de espécies de insetos. O marcador mostrou-se adequado para as análises. As sequências foram comparadas através de métodos de análises evolutivas (UPGMA e Neighbor-joining). A utilização de outros marcadores como por exemplo microssatélites, para a continuidade dos estudos e futuras confirmações das espécies Cq. venezuelensis, Ma. titillans, Cx. declarator, Wy. sp., Cx. (Mel) ribeirensis e (Mel) Ma. wilsoni é uma necessidade, assim como os registros das respectivas sequências no banco de genes produzidas nesta pesquisa. O parque Anhanguera, mais distante dos aglomerados humanos, proporciona a circulação de parasitas de infecções silvestres; o parque Ibirapuera, no centro da malha urbana, favorece as espécies mais antropofílicas e sinantrópicas.