Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cicolo, Emilia Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-08052019-163626/
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Resumo: |
Introdução: O Sistema Manchester de Classificação de Risco (SMCR) estabelece um tempo para o atendimento médico conforme o grau de urgência dos pacientes, a partir de um processo de tomada de decisão por registro eletrônico ou manual. Objetivo: Avaliar o grau de confiabilidade, a acurácia e o tempo despendido para a realização do SMCR em registros eletrônico e manual. Método: Estudo exploratório-descritivo de abordagem quantitativa, realizado com todos 43 (100%) enfermeiros do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) que foram aprovados no curso de classificador do SMCR pelo Grupo Brasileiro de Classificação de Risco (GBCR). A casuística do estudo correspondeu ao número total de casos clínicos simulados (37) validados e fornecidos pelo GBCR e ao número de casos aplicados para cada participante da pesquisa (4). A amostra foi estimada, para que se obtivesse um coeficiente kappa de Cohen maior ou igual a 0,5, confiança de 95% e poder de teste de 80%, considerando o número de pacientes classificados em cada nível de prioridade clínica no HU-USP em 2016. A amostra foi composta por 10 participantes. A coleta de dados foi realizada, em duas fases, utilizando 20 casos clínicos simulados, os quais passaram por processo de avaliação junto a especialistas do GBCR. Na fase 1, foram entregues 4 casos para uso no registro manual e na fase 2, após aproximadamente, 4 semanas, os mesmos casos foram entregues para realização do SMCR por meio do registro eletrônico. A confiabilidade inter-avaliadores foi calculada pelo coeficiente kappa de Cohen e, em relação ao padrão ouro (acurácia), pela porcentagem de concordância. O tempo despendido foi analisado com o teste Wilcoxon-Mann-Whitney, considerando intervalo de confiança de 95% e valor de p menor que 0,05. Resultados: O grau de confiabilidade foi igual para a escolha dos fluxogramas e dos discriminadores com o uso de ambos os registros e apresentou diferenças na determinação da prioridade e dos sinais vitais. A acurácia apresentou diferença estatisticamente significante, apenas, em relação aos sinais vitais. O tempo despendido para o registro do SMCR foi menor com o uso eletrônico. Conclusão: O uso do registro eletrônico apresenta vantagens referentes à confiabilidade, acurácia e tempo despendido para a realização da classificação de risco, indicando a importância da adoção de tecnologias no processo de trabalho gerencial e assistencial nos serviços de saúde. |