Influência da sequência de redução, recuperação e recristalização na textura de deformação de tiras de cobre laminadas a frio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Sousa, Caio Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-18032021-104008/
Resumo: Atualmente, a influência da textura nas propriedades de materiais metálicos é amplamente reconhecida. A orientação preferencial dos grãos em agregados policristalinos resulta em anisotropia das propriedades mecânicas. O grau desejado ou ausência de anisotropia depende de parâmetros particulares de nucleação, crescimento ou transformação, o que faz com que qualquer processo empregado subsequentemente leve em consideração tais fatores. O tipo de textura desejada em estampagens profundas, por exemplo, é bastante diferente daquela necessária para estampagens simples, fato esse que leva ao monitoramento da textura e torna o assunto extremamente interessante para fabricantes e pesquisadores. Neste trabalho, tiras de cobre comercialmente puro possuindo basicamente textura cubica foram submetidas ao processo de laminação a frio, onde tiveram sua espessura reduzida em cerca de 80%. Cada amostra sofreu diferentes reduções em sua sequência de passes, porém, todas foram reduzidas a uma mesma espessura final. Seu estudo foi feito através das técnicas de difração de raios-x e difração por retroespalhamento de elétrons com o auxílio de figuras de distribuição de orientações cristalinas (FDOC) e a microscopia de imagem de orientação (OIM). Reduções realizadas com passes \"intermediários\" foram aquelas que tornaram a textura mais intensa. A amostra que não sofreu deformação ou a que sofreu um maior número de passes não tiveram grandes diferenças de texturização, o que mostra que a sequência de redução altera a textura final, mas não obedece uma correspondência direta entre número de passes x intensidade de textura. A textura encontrada na superfície e na meia-espessura do material também foi analisada e, entre a superfície e o interior do material, foi notada a diferença entre intensidades das texturas, porém não ocorrendo a formação de novas componentes.