Estudo da cinética de recristalização e da evolução da textura cristalográfica de um ferro puro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lima, Virgínia Cruz Rangel Albuquerque e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26970
Resumo: Os objetivos principais deste trabalho foram o estudo da cinética de recristalização e a evolução da textura cristalográfica de um ferro puro laminado a frio até uma redução de 80% da área transversal da chapa. Após a deformação plástica, o material foi recozido à temperatura 550ºC por tempos três, sete, treze, dezesseis e trinta minutos, determinando, deste modo, o comportamento do material durante o recozimento. Com o auxílio da técnica de microscopia óptica (MO) pode­se acompanhar a mudança no formato dos grãos e o aumento das regiões recristalizadas com o tempo de recozimento. Após 30 minutos de recozimento, observa­se que o material está quase totalmente recristalizado e que o tamanho de grão não é constante ao longo da microestrutura. Através da técnica de difração de elétrons retroespalhados (EBSD – Electron Backscattered Diffraction), as funções de distribuição de orientações cristalográficas (ODF­ Orientation Distribution Function) foram calculadas, obtendo­se que as orientações cristalográficas de maior intensidade para o material deformado são (̅) [̅̅], (̅) [̅̅], (̅) [̅̅], (̅) [̅̅], localizadas sobre a fibra . Após 30 minutos de recozimento, observouse que as orientações de maior intensidade estão localizadas sobre a fibra . Em relação à cinética de recristalização, os parâmetros e foram obtidos e concluiu­se que tanto o modelo JMAK (de Johnson, Mehl, Avrami e Kolmogorov) quanto o modelo do método do caminho microestrutural (MPM­Microstructural Path Method) não se adequam aos dados obtidos nesse trabalho, pois possuem limitações para descrever a cinética de recristalização de situações reais.