Cultura e representações na didática do francês língua estrangeira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Hirata, Tânia Regina Gomes Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-13082007-141400/
Resumo: O processo de abertura a outros universos culturais decorrente do estreitamento das relações entre as sociedades fez emergir mais fortemente a necessidade de reflexão sobre as noções de cultura e de representação. Tais noções tornam-se, no campo da Didática das Línguas Estrangeiras, de fundamental importância uma vez que o conhecimento das línguas representa o vínculo de aproximação entre as diferentes comunidades culturais, e favorece a compreensão das diversas formas de ver e de viver o mundo. O processo de ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira deve, deste modo, buscar favorecer a reflexão sobre o diverso com vistas ao despertar do aprendiz a essa diversidade, evitando, sempre que possível, a folclorização das culturas. Através da análise do corpus extraído da imprensa francesa e cujo objeto do discurso é o Brasil, buscamos demonstrar objetivamente uma das vias de reflexão sobre o diverso, uma vez que nos vemos representados no e pelo discurso dos artigos selecionados. Isto nos parece enriquecedor, pois nos coloca, enquanto brasileiros, frente às representações do Outro sobre a nossa sociedade, e nos faz perceber e refletir sobre a existência de um processo inverso de construção de representações de uma outra cultura, onde nos encontramos como agentes. O objetivo é favorecer, através da objetivação dos fatos apresentados, a reflexão sobre a diversidade cultural, sobre a importância da relativização e sobre os perigos da generalização