Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Adriano Franco de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-12082015-150611/
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Resumo: |
A Constituição Federal de 1988 e o advento do Sistema Único de Saúde, nos princípios de equidade, universalidade e integralidade, geraram a transição para modelo de assistência com enfoque na noção de atenção primária à saúde. Com a intensificação dos esforços para implementação deste modelo, em 1994 surgiu o Programa de Saúde da Família, o qual foi elevado à estratégia reorientadora do sistema de saúde brasileiro em 1998. Programas como a Política Nacional de Humanização, a composição de equipes do Núcleo de apoio à Saúde da Família e o Programa Melhor em Casa mostram iniciativas em torno desse esforço. O profissional da saúde torna-se figura central em um contexto ainda em desenvolvimento por estar implicado e enredado em um campo cujas fronteiras não são fixas ou evidentes. O objetivo do estudo foi compreender o sentido da atuação do profissional da saúde na atenção primária. A abordagem metodológica escolhida foi a pesquisa bibliográfica descritiva com ênfase nos documentos divulgados pelo Ministério da Saúde e em estudos empíricos qualitativos anteriores. A apresentação dos resultados e discussão foram realizadas a partir de três eixos temáticos: a interprofissionalidade, a humanização, e a experiência da morte na atenção primária. A aproximação do profissional da saúde ao contexto do indivíduo e comunidade evidencia a falta de integração da atenção primária aos demais níveis de atenção do sistema de saúde, na mesma proporção que faz emergir a necessidade do trabalho em equipes interprofissionais, frente à complexidade da demanda e dos problemas éticos que envolvem sua atuação. A busca de objetos de atuação contidos no ser humano parece resultar no fragmentar do saber em saúde e do próprio humano. A experiência da morte no atendimento domiciliar estabelece outro patamar de reflexão acerca do sentido da atuação do profissional da saúde ao apontar um tema que concerne a toda vida humana: a finitude. O sentido da atuação do profissional da saúde emerge em meio à complexidade de lidar com a própria experiência subjetiva e do outro |