Avaliação da influência do exercício físico voluntário na neurogênese e na plasticidade sináptica na prole de camundongos com deleção condicionada da PTEN.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Viana, Diana Zukas Andreotti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42136/tde-20032020-101641/
Resumo: O gene da PTEN (Phosphatase and tensin homolog on chromosome ten) foi primeiramente estudado como um gene supressor de tumor. No entanto, devido as características abrangentes desta fosfatase que podem influenciar a proliferação, sobrevivência e migração celular, a PTEN também parece estar envolvida nos fenômenos da neurogênese e plasticidade sináptica. Estudos sugerem que não somente fatores genéticos, mas também ambientais podem influenciar o processo de neurogênese. Entender os mecanismos pelos quais isso ocorre pode trazer benefícios no tratamento ou até mesmo na prevenção de doenças relacionadas ao sistema nervoso central (SNC). Como exemplo, o exercício físico tem demonstrado exercer efeitos benéficos em processos associados ao envelhecimento e a doenças neurodegenerativas. A prática de exercício físico durante a gestação também pode favorecer a neurogênese e a plasticidade sináptica na prole, e esses efeitos benéficos podem perdurar até a idade adulta desses animais. Portanto, este projeto teve como escopo avaliar os efeitos do exercício físico voluntário na neurogênese e na plasticidade sináptica em animais com a deleção parcial do gene da PTEN. Foram observadas alterações positivas quanto ao aprendizado da prole com a deleção condicionada da PTEN durante o aprendizado da tarefa do Labirinto Aquático de Morris, além do aumento de marcadores moleculares relacionados ao fenômeno da plasticidade sináptica da subunidade NR1 do receptor glutamatérgico nesses animais e o aumento da do fator neurotrófico derivado do cérebro. De forma geral o exercício físico materno foi capaz de aumentar alguns marcadores relacionados ao fenômeno da plasticidade sináptica, envolvido diretamente na formação de memória e da capacidade de aprendizado. Portanto, os resultados sugerem que o exercício físico materno, desde que respeitada as condições do cuidado materno durante o puerpério e a amamentação, pode ser benéfico para a prole wild type<;i> e com a deleção parcial da PTEN.