Estudo comparativo entre tratamentos para as endometrites dos graus II e III em bovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Meira Junior, Enoch Brandão de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-08042015-115314/
Resumo: As endometrites representam um entrave à produção de bovinos leiteiros, à medida que a enfermidade diminui a fertilidade dos rebanhos e causa muitos prejuízos ligados ao custo de tratamento e perda produtiva. Este trabalho avaliou a validade e a eficiência do tratamento com Cefapirina, Ceftiofur e Oxitetraciclina. Para isso 120 animais diagnosticados com endometrite graus II e III pela técnica de histeroscopia fluida foram divididos em 4 grupos de 30 animais, sendo grupo controle (não tratado), um grupo tratado com 500 mg i.u. de Cefapirina, um grupo tratado com 6,6 mg/Kg de Ceftiofur e um grupo recebeu uma infusão de 4g de Oxitetraciclina i.u.. Os animais foram avaliados 4 vezes ou até alcançarem a cura. Avaliou-se o escore de condição corporal, a involução uterina por meio da mensuração dos diâmetros de cérvix e cornos uterinos, a presença e a característica do conteúdo uterino, o padrão hemodinâmico do útero, a resposta de citologia endometrial e a saúde endometrial por meio da histeroscopia. Os animais tratados com Cefapirina e Ceftiofur apresentaram diminuição da proporção de polimorfonucleares nas células recuperadas para citologia endometrial (P = 0,028). Todos os tratamentos apresentaram taxas de cura superior a do grupo controle, os tratamentos apresentaram taxa de cura pelo menos 23% superior a do controle (P = 0,042), porém não houve diferença entre os grupos. Não houve diferença na velocidade de cura entre os tratamentos. Em conclusão o emprego de tratamentos para endometrite é uma conduta aconselhável. Todos os tratamentos testados neste estudo obtiveram eficiência semelhante