Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Ana Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25145/tde-25112015-110259/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar, in vitro, os efeitos de diferentes concentrações do fator de crescimento transformador beta 1 (TGF-β1) em células-tronco derivadas da polpa de dentes decíduos esfoliados humanos (SHED), com relação à viabilidade, proliferação, migração e diferenciação celular. As SHED foram mantidas em meio de cultura MEMα + soro fetal bovino (FBS) 10% + penicilina e estreptomicina 1% e tratadas com TGF-β1 na concentração de 1,0; 5,0 e 10,0 ng/mL. Após 1, 3, 5 e 7 dias, foram avaliadas a viabilidade celular pelo método MTT e a proliferação pelo método SRB. Após 24 h de tratamento com TGF-β1, foi realizado um ensaio de migração celular por meio de insertos com poros de 8 μm. Para a avaliação da diferenciação celular de SHED em odontoblastos foram analisados por meio da RT-PCR os marcadores DSPP e DMP-1, após tratamento com TGF-β1 nas diferentes concentrações por 14 dias. Os resultados foram submetidos à ANOVA seguido do teste de Tukey. Em relação à viabilidade celular, as diferentes concentrações de TGF-β1 não tiveram efeito citotóxico sobre SHED. As células tratadas com diferentes concentrações de TGF-β1 apresentaram maiores taxas de proliferação que as do controle negativo (MEMα + 10% de FBS) a partir do 3o dia (p=0,000). Observou-se maiores taxas de migração em direção aos meios contendo TGF-β1, mas sem diferença estatisticamente significativa entre as diferentes concentrações utilizadas, entretanto, houve diferença estatisticamente significativa entre as diferentes concentrações de TGF-β1 com o controle positivo (p=0,000), controle negativo (p=0,000) e entre o controle positivo e negativo (p=0,002). A expressão de DMP-1 foi observada de forma crescente nas doses de 1,0 e 5,0 ng/mL de TGF-β1 ao longo do período (1, 7 e 14 dias) e na dose de 10,0 ng/mL a marcação foi mais intensa desde o primeiro dia do estímulo. Em relação à expressão de DSPP, o grupo tratado com 10,0 ng/mL apresentou marcação após 14 dias de tratamento. Sendo assim, este estudo permite concluir que as diferentes concentrações de TGF-β1 estimularam a proliferação e migração celular, sem efeito citotóxico sobre as células ao longo do período do estudo. Em relação à diferenciação celular a concentração 10,0 ng/mL de TGF-β1 estimulou à expressão de DMP-1 e DSPP. |