Células-tronco do ligamento periodontal de ratos mobilizadas por TGF?1 e G-CSF: avaliação in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Queiroz, Aline Campos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23154/tde-24022021-111249/
Resumo: As células-tronco do ligamento periodontal (PDLSCs) têm um potencial estratégico para a regeneração periodontal, que deve ser explorado. Sabe-se que as célulastronco mesenquimais possuem a capacidade de migração e que alguns fatores estão associados a esses estímulos quimiotáticos. Assim, como as células do ligamento periodontal constituem uma população heterogênea, o uso de moléculas que induzam a mobilização de células com melhores propriedades de células-tronco constitui um importante método para o seu enriquecimento in vitro. Desse modo, este estudo teve por objetivo avaliar as células mobilizadas pelos fatores TGF-?1 e G-CSF em relação a sua clonogenicidade, proliferação e potencial de diferenciação osteogênica e cementogênica. Os quatro grupos de estudo foram estabelecidos de acordo com o ensaio de mobilização celular, sendo denominados: controle (células não mobilizadas); membrana (células com mobilização espontânea); e células mobilizadas por TGF-?1 e G-CSF. O grupo membrana exibiu uma maior eficiência na formação de colônias em comparação ao controle (p=0,0001) e às células mobilizadas por G-CSF (p=0,002) e TGF-?1 (p=0,0001). No ensaio de proliferação por MTS, os grupos membrana e controle exibiram maior potencial proliferativo, após 72 horas, na comparação com o grupo mobilizado pelo TGF-?1 (p<0,001) e G-CSF (p>0.05). Já no ensaio de proliferação pela curva de crescimento celular, após 72 horas, o grupo membrana exibiu maior proliferação celular em relação aos demais (p>0,05). Após indução da diferenciação osteogênica, os grupos controle e membrana obtiveram maior deposição mineral em comparação aos grupos de células mobilizadas pelos fatores quimiotáticos (p<0,0001). A análise por meio de RT-PCR demonstrou que as células mobilizadas por G-CSF e TGF-?1, e cultivadas por 21 dias sem indução prévia, exibiram uma maior expressão gênica de ALP em comparação com os grupos controle e membrana. Em relação ao gene RUNX2, as células cultivadas em alta confluência também exibiram maior expressão em comparação às cultivadas até atingirem 80% de confluência, com exceção do grupo TGF-?1. As bandas de eletroforese mais intensas para CEMP1 foram observadas nos grupos controle cultivados nas duas situações, assim como nos grupos membrana e G-CSF cultivados por 21 dias. Em conclusão, os nossos resultados demonstram que as células não mobilizadas exibem melhores propriedades clonogênicas e proliferativas, enquanto aquelas mobilizadas pelos fatores quimiotáticos expressam importantes marcadores osteogênicos.