Avaliação do sistema de monitoramento computadorizado de digestão ”in vitro” e produção de gás comparada com os métodos ”in vitro” e ”in situ”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Campos, Fábio Prudêncio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-133104/
Resumo: O experimento teve por objetivo avaliar o sistema de monitoramento computadorizado de digestão ”in vitro” através da produção contínua de gás e compará-lo com os resultados obtidos nos métodos ”in vitro” e ”in situ” utilizando-se de mesmas amostras de alimentos. Foi utilizado líquido ruminal de bovinos fistulados no rúmen. Utilizaram-se diversas silagens de milho: alta MS inoculada, baixa MS inoculada, alta MS não inoculada e baixa MS não inoculada; feno de alfafa, silagem de milho com 41,9 % MS e 35 % de grãos. Realizaram-se comparações dos métodos de digestibilidade apenas para silagens inoculadas com produto comercial a base de lactobacilos e estreptococos, por apresentarem maior quantidade de dados e devido à disponibilidade de mesmas amostras dos alimentos utilizados em testes anteriores de digestibilidade ”in vitro” e ”in situ”, realizados no Departamento de Zootecnia. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2 para avaliar alimentos dentro de cada método, e 3x4 para avaliar diferentes métodos com mesmos alimentos. No sistema de digestibilidade computadorizada são obtidos dois tipos de digestibilidade ”in vitro” - pelo resíduo de MS e pela produção de gás. Os resultados obtidos nesse sistema foram comparados com os resultados obtidos nos métodos ”in vitro” e ”in situ” por meio de teste de comparação de médias e por correlações entre produção de gás (A + D) em relação ao potencial de degradação (A+B) obtidas ”in situ”. Não foram encontradas diferenças significativas (P>O,05) de digestibilidade "in vitro"/gás da MS das silagens de milho inoculadas e não inoculadas com alta e baixa MS, entre os três sistemas avaliados ( "in vitro" /gás, ”in vitro” e ”in situ”). Quando avaliadas isoladamente as digestibilidades das silagens de milho em função dos teores de matéria seca (alta e baixa MS), independente da inoculação com lactobacilos, estas diferiram significativamente (P<0,05) nos sistemas ”in vitro” /gás e ”in situ”. Quanto à inoculação das silagens, os resultados não se mostraram significativos. Quando se avaliaram os mesmos alimentos (silagens de milho: alta MS inoculada, baixa MS inoculada; alta MS não inoculada e baixa MS não inoculada) pelo gás produzido na fermentação (digestibilidade aparente), os resultados da taxa de degradação (A+D) foram: 21,5; 22,6; 22,1 e 20,9 ml de gás/l00 mg MS, respectivamente, não diferiram significativamente entre si (P>O,05). As correlações obtidas na produção de gás em relação ao potencial de degradação obtido ”in situ” se mostraram altas para silagem de milho com alta MS inoculada (R2= 0,99), com alta MS não inoculada (R2= 0,98), com baixa MS inoculada (R2= 0,94) e com baixa MS não inoculada (R2= 0,93). Concluiu-se que o sistema computadorizado de produção de gás ”in vitro” apresentou resultados semelhantes aos demais métodos utilizados na avaliação das silagens de milho. A digestibilidade pela produção de gás apresentou alta correlação com a digestão ”in situ”.