Foraminíferos planctônicos em resposta às mudanças oceanográficas no Atlântico Tropical oeste durante os últimos 30.000 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Santos Junior, Edmundo Camillo dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21133/tde-25062008-135452/
Resumo: As assembléias dos foraminíferos planctônicos fósseis de dois testemunhos amostrados do Atlântico tropical oeste representativo dos últimos 30.000 anos foram analisadas junto com estimativas de paleotemperatura superficial e ∂18O e ∂13C do foraminífero planctônico Globigerinoides ruber \'branca\'. Estes resultados mostraram que durante o Último Máximo Glacial e durante os eventos de resfriamento de curta duração Heinrich 1 and Younger Dryas o Atlântico tropical oeste manteve altas paleotemperaturas superficiais. Este estudo sugere que durante este período o Atlântico tropical oeste ocorreu uma acumulação de sal e clor nesta porção do Atlântico como conseqüência do enfraqueciemnto do transporte de calor e sal através do equador. Ao final destes eventos a intensificação do transporte de calor e sal foi restabelecido, baixando a temperatura superficial aos valores conhecidos atuamente. Este estudo sugere que o Atlântico tropical oeste atuou como um reservatório de calor e sal durante a deglaciação.