Avaliação da suplementação de um melhorador da saúde intestinal na dieta de porcas e de leitões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pelissari, Paulo Henrique
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-06052021-114914/
Resumo: A utilização de melhoradores de desempenho é tida como suporte aos bons índices zootécnicos da suinocultura. Desta forma, a busca por alternativas no auxílio ao crescimento e saúde intestinal dos suínos tem-se tornado promissora nesse mercado tão competitivo. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da adição de um melhorador da saúde intestinal (MSI), a base de óleos essenciais e leveduras provenientes de cervejaria, na dieta de porcas gestantes, lactantes e seu efeito na progênie, assim como sua inclusão na nutrição de leitões no período da creche e seus impactos no desempenho destes animais. Para isto, o estudo ocorreu em duas fases: maternidade e creche. Na maternidade, utilizaram-se 106 fêmeas da linhagem Camborough® Agroceres PIC distribuídas nos tratamentos dieta controle e dieta controle + inclusão de 1kg/ton de MSI. Na creche, utilizaram-se 1100 animais oriundos das 106 fêmeas, cada qual em seu respectivo grupo, distribuídos nos tratamentos dieta controle e dieta controle + inclusão de MSI, as quais foram ajustadas para as fases pré-inicial 1 (com inclusão de 2kg/ton de MSI), pré- inicial 2, inicial 1 e inicial 2 (todas com inclusão de 1kg/ton de MSI). O delineamento experimental ocorreu inteiramente de forma casualizada. Durante a gestação, as dietas foram formuladas a base de farelo de soja e sorgo; já as dietas de lactação e creche foram formuladas a base de milho e farelo de soja, seguindo as recomendações preconizadas pela granja. A composição nutricional das dietas experimentais foi igual entre os tratamentos, de modo que o MSI não foi considerado na matriz nutricional. O desmame dos leitões ocorreu aos 27 dias no grupo controle e aos 26 dias no grupo tratado. Os parâmetros avaliados em ambos os experimentos foram perda de peso; consumo de ração; número de leitões nascidos vivos e desmamados; peso médio inicial e final; ganho de peso médio; ganho de peso médio diário; peso inicial e final da leitegada; ganho de peso da leitegada; consumo de ração diário; conversão alimentar; imunoglobulinas; proteína bruta e gordura total do leite e do colostro; ureia; creatinina e nitrogênio ureico plasmático. As fêmeas que receberam o MSI apresentaram melhores índices quando comparados ao controle (p<0,05), nos seguintes parâmetros: nascidos vivos, ganho de peso diário e ganho de peso da leitegada. Não houve diferença estatisticamente significante para os demais parâmetros avaliados na maternidade entre grupos controle e tratado. No período total de creche, os leitões que receberam o MSI apresentaram melhores índices (p<0,05), comparados ao grupo controle, nos seguintes parâmetros: peso final, ganho de peso, ganho de peso diário e conversão alimentar. Para os demais parâmetros avaliados, durante o período de creche, não foi encontrado efeitos estatisticamente significantes. Desta forma, a inclusão do MSI na dieta de fêmeas em gestação, lactação e nos leitões na fase de creche proporcionou melhor desempenho para os animais.