O gesto e a persona na concepçãoo de George Herbert Mead e sua relevância para a compreensão das rupturas intersubjetivas: discussão no contexto de uma cooperativa popular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Segura, Ana Paula Vendramini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-18052022-121035/
Resumo: A temática do presente trabalho é o estudo de possibilidades de desdobramento da obra teórica e das contribuições de George Herbert Mead acerca de um tema em que ele próprio não se aprofundou (mesmo sob outras denominações) as rupturas intersubjetivas. Preliminarmente, localizamos a ruptura intersubjetiva como um rompimento conceitual, que se dá a partir de uma quebra na experiência cotidiana e ordinária. Segundo Simão (2003), a ruptura seria uma \"experiência inquietante\" em que, fundamentalmente, haveria um acontecimento que romperia com as expectativas que se tem para certo evento, fazendo com que o sujeito se dispusesse a ressignificar a si e à realidade que o cerca. A partir daí discute-se as proposições de Mead sobre a origem da Persona (ou self) fundamentadas no gesto, que possibilitam, por um lado, enfocar o desenvolvimento ontogenético da ruptura desde suas primordiais aparições - no âmbito do gesto e do afeto, e por outro, a conceber as rupturas tanto em seu aspecto individual (o EU) como social (MIM). O caso empírico discutido se dá no contexto de uma cooperativa popular, pois esta, para viabilizar-se, exige uma ruptura com os valores e a perspectiva capitalista do mundo para concebê-lo segundo a versão da economia solidária