A construção de uma identidade nacional brasileira em visões estrangeiras (1808-1822)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Elis Pacifico
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-16092015-184649/
Resumo: As identidades coletivas e sua politização, no que concerne às transformações das primeiras décadas do século XIX, são aspectos fundamentais do processo de surgimento do Brasil como uma entidade política nacional e soberana. A presença maciça de estrangeiros no Brasil, possibilitada pela abertura dos portos em 1808, produziu modificações significativas para o futuro do Império português, além de registros deixados por viajantes sobre os atributos coletivos da população residente na América portuguesa. Ao descrever as paisagens e costumes da gente e ao veicularem vocábulos que dissessem respeito a estas descrições, entende-se que estes viajantes contribuíram com o processo de formação de uma futura identidade nacional. Desse modo, pretendeu-se analisar a forma como o ser brasileiro foi delineado nos relatos de viajantes britânicos e franceses que estiveram no Brasil entre 1808-1822, procurando entender as possibilidades que o abrangia e que, em momento oportuno, seria capaz de revelar adesão emocional no pertencimento ao Brasil como nação.