Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Shimabukuro, Márcia Naomi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-01092023-160929/
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Resumo: |
A publicidade é uma área marcada pelos holofotes e conhecida pela criatividade. Publicitários como Nizan Guanaes e Washington Olivetto foram célebres pelos muitos prêmios, pelo estilo de vida abastado e pelo reconhecimento dentro e fora do mercado publicitário. No entanto, a realidade do trabalho para a grande massa dos assalariados está longe do glamour. Acusações de assédios, humilhações, adoecimentos e todo tipo de precarização do trabalho são presentes e aumentam nos bastidores das agências de publicidade. Para dar visibilidade aos trabalhadores e entender o universo laboral das agências publicitárias, este trabalho teve como objetivo investigar as principais causas de adoecimentos e queixas relativas à saúde no ambiente das agências. O embasamento teórico foi fundamentado na obra Trabalho e desgaste mental: o direito de ser dono de si mesmo, de Edith Seligmann-Silva e nas argumentações de Vincent de Gaulejac sobre a gestão como doença social. A metodologia foi qualitativa e foram feitas oito entrevistas semiestruturadas com profissionais de diversos níveis hierárquicos, desde estagiária a dono de agência. Concluiu-se que a organização do trabalho afeta diretamente a saúde dos trabalhadores, que as mulheres estão mais suscetíveis às violências do trabalho e que a imagem construída da profissão publicitária e da agência em si também têm fortes ligações com o adoecimento dos sujeitos. |