Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Kuramoto, Cintia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-30092016-164021/
|
Resumo: |
Este estudo descritivo, com abordagem qualitativa, teve como objetivo compreender como se dá a assistência do enfermeiro obstetra/obstetriz à mulher imigrante, durante o trabalho de parto e parto. Para obtenção dos dados, foram realizadas entrevistas com 11 enfermeiras obstetras/obstetrizes que tiveram a experiência de assistir mulheres imigrantes, durante o trabalho de parto e parto. Para o tratamento dos dados, foi utilizado o método de análise temática proposto por Bardin, utilizando o referencial da Teoria da Transculturalidade de Leininger, e foi possível obter três temas principais: o primeiro abordou a experiência ao realizar a assistência às mulheres imigrantes, trazendo os sentimentos vivenciados pelas enfermeiras obstetras/obstetrizes nessa experiência; o segundo, as dificuldades encontradas, com categorias relacionadas à linguagem e à cultura e o terceiro sobre os meios encontrados para facilitar a assistência às mulheres imigrantes. Neste estudo, os profissionais que atenderam a mulheres imigrantes relataram dificuldades principalmente relacionadas às barreiras linguísticas e culturais. Indicaram que perceber que a assistência às mulheres imigrantes é diferente é o primeiro passo para o cuidado transcultural. Apontaram que admitir a existência de dificuldades e considerá-las como um obstáculo que necessita ser enfrentado, fazendo com que essa experiência se torne positiva tanto para o profissional quanto para a mulher que está sendo atendida, é importante para que a assistência se torne cada vez melhor. É necessário um maior conhecimento sobre essa população para a adaptação da assistência às especificidades culturais, e o enfermeiro obstetra/obstetriz deve ser sensível a essas diferenças e adaptar seu cuidado. Os dados obtidos neste estudo podem oferecer subsídios para a implementação de ações no âmbito do atendimento às mulheres imigrantes, envolvendo os profissionais de saúde, as instituições de saúde e a população imigrante |