Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ziotti, Isabella Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-06102022-104138/
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Resumo: |
Este estudo teve o objetivo de avaliar in vitro a resistência de união, caracterização química e morfológica da interface adesiva após a biomodificação da dentina desmineralizada com solução de quitosana. A amostra foi composta de 80 molares hígidos (n=10), dos quais 40 receberam indução de cárie pelo método de ciclagem de pH, seguida de simulação da remoção seletiva. Os dentes foram divididos de acordo com o tratamento (biomodificação) da dentina: sem biomodificação (controle) e biomodificação com solução de quitosana 2,5% por 1 min. A superfície foi restaurada com adesivo (Single Bond Universal - 3M) e resina composta (Z250 - 3M). Metade dos dentes de cada grupo foram submetidos ao envelhecimento da interface (6 meses de armazenamento em água + 12000 ciclos térmicos + degradação enzimática) e a outra metade destinada às análises imediatas (24h). Os dentes foram seccionados em palitos (1,0 ± 0,2 mm²) e submetidos à: 1) resistência de união (RU) teste de microtração (MPa); 2) composição química (%) por Espectroscopia de raios X por dispersão em energia (EDS) e 3) Morfologia da interface adesiva em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Foram confeccionadas pastilhas de brometo de potássio (n=5) a fim de analisar o grau de conversão do monômero adesivo por Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR). Os dados de RU foram analisados por ANOVA 3 fatores e, as falhas por Kruskall Wallis e teste de Dunn (α=5%). Os dados do FTIR foram analisados por teste T. Para a RU, verificou-se que a dentina hígida foi superior a desmineralizada (p=0,000), os espécimes biomiodificados foram superiores aos não tratados (p=0,000) e os submetidos à análise imediata apresentaram maiores valores que os envelhecidos (p=0,019). Na interação, a dentina hígida proporcionou maiores valores, tanto para a análise imediata quanto após o envelhecimento (p=0,016) e os espécimes biomodificados apresentaram os maiores valores (p=0,019), também para ambos os momentos de análise. Na análise de falhas, houve diferença (p>0,05) apenas para a dentina hígida tratada com quitosana em relação aos demais grupos, em função da maior incidência de falhas coesivas do material (imediata) e mistas (envelhecidas). Não foram observadas diferenças na concentração dos elementos químicos. Em MEV, observou-se presença de tags e camada híbrida em todos os grupos. Em FTIR, observou-se menores valores do grau de conversão do monômero adesivo após a aplicação da quitosana. Concluiu-se que a biomodificação da dentina com quitosana não interferiu negativamente na composição química e morfológica da interface, porém melhorou a resistência imediata e a longo prazo da interface adesiva, tanto em substrato hígido quanto em desmineralizado. O uso da solução interferiu negativamente no grau de conversão dos monômeros adesivos. |