Efeito da biomodificação com carbodiimida e quitosana fosforilada na dentina afetada por cárie

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Tanta, Gabriela Solano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-19092018-101100/
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da biomodificação com carbodiimida e quitosana fosforilada na dentina afetada por cárie. A amostra foi composta por 75 espécimes de dentina bovina submetidos à indução de lesão de cárie pelo método de ciclagem do pH (8h em solução desmineralizante e 16h em solução remineralizante) durante 14 dias. Foi realizada a remoção seletiva da lesão de cárie com broca em baixa rotação. Os espécimes foram divididos de acordo com a biomodificação da dentina: sem biomodificação (controle), carbodiimida (EDC) e quitosana fosforilada (P-chi). Os espécimes foram condicionados com ácido fosfórico 35%, e tratados com o agente biomodificador correspondente. Os espécimes foram restaurados com adesivo (Single Bond Universal - 3M ESPE) e resina composta (Z250 - 3M ESPE). Trinta espécimes foram submetidos à análise de microdureza da subsuperfície dentinária em quatro momentos: dentina hígida, dentina afetada por cárie, após a remoção seletiva da lesão de cárie (dentina residual) e, após a restauração dos espécimes. Os 36 espécimes restantes foram submetidos a ensaio de resistência de união à microtração (&mu;TBS) realizado após 24 h e 6 meses de armazenamento em água e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados foram analisados por meio de testes paramétricos e não paramétricos (&alpha;=0,05). A biomodificação da dentina residual afetada por cárie com EDC e P-chi não alterou a microdureza da subsuperfície dentinária (p=0,141). Na análise de &mu;TBS, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos 24 h e após 6 meses de armazenamento. Ao longo do tempo, o grupo controle (p<0,001) teve redução da &mu;TBS, o grupo EDC (p=0,099) foi capaz de manter a &mu;TBS e o grupo P-chi (p=0,005) promoveu aumento da &mu;TBS. A análise de MEV mostrou que os biomodificadores preservaram a interface adesiva após 6 meses de armazenamento. A biomodificação com carbodiimida e quitosana fosforilada não influenciou a microdureza da subsuperfície da dentina afetada por cárie, porém foi capaz de inibir a degradação da interface adesiva, mantendo a resistência de união da resina composta à dentina afetada após 6 meses de armazenamento em água