Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Perestrelo, Bruna de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23140/tde-05112018-122658/
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência da administração do chá de camomila durante 21 dias sobre parâmetros antioxidantes e estresse oxidativo das glândulas parótida e submandibular. Bem como o efeito do consumo do chá no transporte de glicose do fígado e possíveis alterações sistêmicas. Os grupos estudados foram divididos em controle não tratado (C), controle tratado com chá de camomila (CC), diabético não tratado (DM) e diabético tratado com chá de camomila (DMC). A indução do diabetes nos grupos DM e DMC foi realizada com injeção intraperitoneal de estreptozotocina (60 mg/Kg de peso corporal). No 7º dia experimental, os animais do grupo CC e DMC iniciaram o tratamento com o chá de camomila. Foram avaliados os sistemas antioxidantes enzimáticos por meio da atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx) e da via não enzimática pelo total antioxidante (TAS). O estresse oxidativo foi avaliado por meio da quantificação de malondialdeído (MDA). Além disso foram analisados os níveis de insulina séricos, glicemia, peso e consumo hídrico e alimentar. A via de transporte de glicose foi estudada por meio da avaliação da expressão e quantificação das proteínas AKT e AMPK. Os resultados obtidos confirmam o potencial hipoglicemiante do chá de camomila, bem como sua ação no controle da polidipsia. O chá não alterou os níveis de insulina além disso provocou uma redução da expressão da p-AMPK. O tratamento com chá ocasionou um aumento nos valores da atividade da GPx e CAT tanto na glândula parótida como na submandibular. No entanto, para o TAS o chá provocou aumento apenas na glândula submandibular. Na glândula parótida o chá diminuiu a peroxidação lipídica. Os resultados obtidos confirmam o potencial antioxidante do chá de camomila na glândula parótida dos animais diabéticos após tratamento. Conclusão: O tratamento com o chá de camomila aponta como sendo promissor na prevenção dos danos oxidativos presentes no diabetes mellitus, tanto nas glândulas salivares através da redução do MDA, quanto sistemicamente pelo seu potencial hipoglicemiante. |