Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gálvez, Víctor Alán Ríos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-01082016-155332/
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Resumo: |
O avanço dos sistemas agrícolas moderno-industriais sobre as áreas indígenas, a desvalorização dos sistemas de produção tradicionais e a descaracterização cultural das sociedades indígenas propicia a necessidade de conhecer as atividades agrícolas de etnias que ainda mantém sistemas tradicional de trabalho. O objetivo do presente trabalho foi descrever os sistemas de produção tradicionais indígenas de três etnias: Asháninka, Shipibo Conibo e Cashibo Cacataibo, localizadas na bacia do rio Purus, Ucayali e Aguaytía, pertencente à Amazônia peruana estado de Ucayali, Peru. Para avaliar os sistemas tradicionais de cultivo das três etnias e seus modos de vida e inter-relações, foi utilizada a metodologia de Diagnóstico e Desenho, desenvolvida pelo International Centre of Reserach on Agroforestry (ICRAF). Foi verificado que os sistemas tradicionais de cultivo são adaptados às condições locais, sendo praticados sob o regime hídrico natural de enchente e vazante (agricultura de várzea), assim como também a agricultura itinerante de derrubada e queima. Entre os principais cultivos no período de verão, época de menor precipitação (abril a setembro) quando ocorre a vazante dos rios, destacam-se o feijão, amendoim e melancia, enquanto banana, milho, mandioca, batata-doce, arroz e abacaxi são cultivados no período de inverno, época das chuvas (outubro a março). Além da agricultura, a atividade de caça, pesca artesanal e colheita de frutas nativas também são praticadas como um modo de subsistência. Foi concluído que, assim como os aspectos culturais, as atividades agrícolas também são distintas entre as etnias indígenas e portanto, o conhecimento tradicional deve ser valorizado de forma particular a cada etnia. |