Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Euzeneia Carlos do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-13122012-093218/
|
Resumo: |
Esta tese examina a relação entre movimentos sociais e instituições políticas no contexto democrático posterior a 1990. Especificamente, analisa os efeitos da inserção dos movimentos sociais em instituições participativas de políticas públicas sobre os padrões da ação coletiva, no que concerne às dimensões organizacional, relacional e discursiva. O trabalho foi conduzido pelo método comparativo de estudo de casos, aplicado a quatro movimentos sociais localizados na região metropolitana do Espírito Santo, a saber: Federação das Associações de Moradores de Serra (Fams), Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Serra (CDDH), Conselho Popular de Vitória (CPV) e Associação Capixaba de Proteção ao Meio Ambiente (Acapema). O desenho de pesquisa combinou instrumentos metodológicos qualitativos e quantitativos, como a pesquisa documental, entrevista em profundidade e survey de questionário semi-estruturado. Esta tese demonstra que os efeitos da inserção de movimentos sociais em instituições participativas não se restringem à dimensão organizacional, mas compreende igualmente os elementos relacionais e discursivos da ação coletiva. As mudanças nos padrões de ação coletiva caracterizam: (i) complexificação da estrutura organizacional, que combina especialização da estrutura funcional, formalização das estratégias de ação e participação dos militantes; (ii) ampliação das relações com órgãos governamentais e dos vínculos com movimentos e entidades civis; e (iii) padrões de interação cooperativo e contestatório na relação sociedade-Estado. |