Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Edina Araújo Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-06052021-081240/
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Resumo: |
Introdução: A adolescência é um período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizada por alterações físicas, psicológicas, biológicas, comportamentais, emocionais e sociais. Nessa fase surge a prática de novos comportamentos como o uso do tabaco, consumo de álcool, alimentação inadequada e sedentarismo, que podem desencadear o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, com consequências graves na fase adulta e idosa. A avaliação do estado nutricional do adolescente contribui para a prevenção dessas doenças, por meio da identificação da presença do sobrepeso e obesidade, principalmente na puberdade. Objetivo: Avaliar as associações entre aspectos comportamentais dos hábitos de vida, variáveis antropométricas e o estado nutricional do adolescente definido de forma multidimensional. Método: Estudo transversal de base populacional. A amostra foi composta por 351 adolescentes de 10 a 19 anos, ambos os sexos, selecionados por amostragem complexa em domicílios da zona urbana dos municípios de Teresina e Picos - Piauí, no período de setembro de 2018 a fevereiro de 2020. Os perfis antropométricos e de comportamentos de risco foram definidos por Análise de Componentes Principais (ACP), a partir de dados antropométricos (peso, altura, pregas cutâneas), demográficos (sexo e idade), hábitos de vida (uso de cinto de segurança, de capacete, consumo de bebida alcoólica, tabagismo, atividade física) Para avaliar a associação entre os escores dos perfis antropométricos, de comportamentos de risco, os estágios de maturação sexual e a variável desfecho Índice de Massa Corporal (IMC) foi realizado a análise de regressão linear múltipla, com a utilização do estimador estatístico de Pearson, ajustado para sexo, idade e escore de condição socioeconômica. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Saúde Pública e da Universidade Federal do Piauí. Resultados: Os perfis antropométricos definidos na primeira ACP foram: Perfil 1 com adiposidade, caracterizado pela associação positiva com as variáveis peso, pregas cutâneas tricipital e subescapular; Perfil 2 de massa não adiposa, caracterizado pela associação positiva com as variáveis peso, altura e idade; Perfil 3 de sexo, com associação positiva com o sexo feminino e idade mais elevadas e indireta com altura e peso. Os perfis de comportamentos de risco extraídos foram: Perfil de comportamento de consumo bebida alcoólica; de tabagismo; de uso de cinto de segurança; de uso de capacete e de inatividade física no lazer. A associação entre o IMC escore z e os perfis antropométricas apresentaram uma relação positiva para o Perfil 1, demonstrando que para cada aumento do escore do perfil, houve aumento de 0,73 kg/m2 no IMC. Em relação à análise dos perfis de comportamento de risco e o IMC escore z, somente o escore do perfil de comportamento de risco para consumo de bebida alcoólica e tabagismo se mostrou associado ao ganho de massa corporal entre os adolescentes. Considerações Finais: A avaliação nutricional dos adolescentes e seus riscos à saúde podem ser mais bem traduzidos por escores multidimensionais que incorporem aspectos antropométricos e comportamentais. Esses escores podem mostrar uma capacidade descritiva sintética superior àquela observada nos indicadores unidimensionais tradicionais, com possíveis resultados precisos nesse público. |