Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Avila, Andreza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-15072009-141826/
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Resumo: |
Gatos infectados naturalmente pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) desenvolvem uma síndrome semelhante à causada pela infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), sendo a espécie felina um modelo promissor de estudo da infecção pelo HIV. Em humanos a nefropatia associada à infecção pelo HIV é uma causa comum e preocupante de complicação por resultar em insuficiência renal progressiva nos pacientes acometidos. Achados clínico-patológicos identificados em gatos naturalmente infectados pelo FIV também sugerem um envolvimento renal. Com o intuito de determinar a ocorrência de doença renal crônica (DRC) em gatos infectados pelo FIV e uma possível associação entre essas doenças, foi estudada uma população de 44 gatos, sendo 20 animais naturalmente infectados e 24 animais não-infectados, submetidos às mesmas condições higiênico-sanitárias, de dieta e quanto à exposição a agentes infecciosos. Os animais foram acompanhados durante um período de 18 meses, durante o qual foram realizadas dosagens periódicas de creatinina sérica e mensuração da relação proteína:creatinina urinária (RPC-U). A ocorrência de DRC em gatos infectados pelo FIV foi de 45%, maior em comparação aos 25% referentes ao grupo não-infectado, embora não tenha havido diferença estatisticamente significativa entre esses grupos. A proteinúria em pelo menos um momento foi observada em 60% dos gatos infectados pelo FIV e em 26,1% dos gatos não infectados (p= 0,037). Considerando proteinúria persistente como aquela observada em pelo menos 3 momentos consecutivos, os gatos infectados tiveram ocorrência de 30,8% em comparação a 6,7% referente ao grupo não infectado (p> 0,05). Houve associação entre o óbito e a DRC apenas nos gatos infectados (p= 0,02). Concluiu-se que, apesar de a ocorrência de doença renal crônica e de proteinúria não ter sido estatisticamente maior diante da infecção pelo FIV, a associação entre o óbito e a DRC nos animais infectados sugere que o FIV pode contribuir para o agravamento da DRC, levando a rápida deterioração do organismo e considerável diminuição da sobrevida. |