Vanguarda sindical: União dos Trabalhadores Gráficos de São Paulo (1919-1935)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gualberto, Edney dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-24112009-122437/
Resumo: A União dos Trabalhadores Gráficos de São Paulo foi o ambiente mais freqüentado pela vanguarda operária durante as décadas de 1920 e 1930. O marco inicial da pesquisa remonta a 1919, ano da fundação permanente da instituição. Surgida pela necessidade de organização da classe operária pós-greve de 1917, a U. T. G. esteve à frente de episódios que colaboraram para que a entidade atingisse o posto de vanguarda do sindicalismo paulista e brasileiro. O cenário sofreria mudanças estruturais com a intervenção do governo nas questões trabalhistas, a partir de 1930. O enfraquecimento sindical independente foi acompanhado de contestações, nos quais estavam envolvidos os trabalhadores gráficos. A vigilância policial empreendida a esses profissionais demonstrava a importância atribuída ao setor. Em 1935, após a explosão revolucionária comunista, os integrantes da vanguarda operária, dentre eles diversos gráficos, foram sistematicamente perseguidos e detidos pelas autoridades policiais como forma de prevenção. Temas como hegemonia, consciência de classe, intelectualidade, repressão, greves, ideologias, imprensa operária, etc., são alguns dos atributos inerentes ao cotidiano desta entidade sindical. Através de fontes antagônicas foram reconstituídos os principais discursos do ambiente sindical gráfico no seu período áureo.